domingo, 13 de novembro de 2011

ÍNDICE DE ABSTENÇÃO NO ENEM CAI PARA 25% EM 2011

Por Isaias Magalhães

Estudantes realizam
manifesto contra o ENEM
(Foto: Tasso Marcelo/
Blogs Estadão)
O índice de abstenção no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) alcançou a média de 26,4% na prova aplicada em 2011. De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) o percentual é menor quando comparado ao ano passado, que registrou cerca de 28% de faltosos. A 13ª 
edição do Enem teve 5.367.092 de inscrições em todo país, foi o maior número de candidaturas na história da prova.
O percentual de faltosos variou, foram dois dias destinados ao provão, onde no sábado registrou o índice de 
25,2% de faltosos contra 27,6 no domingo. Alguns estados do Brasil se destacam por também não terem participado do exame nacional. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a cidade de Brasília alcançou o 1º lugar no ranking dos faltosos, com o percentual que oscilou de 31,24%, no sábado, a 34,12%, no domingo. Já as unidades com a menor taxa de abstenção, foram os estados do Piauí (19,60%), Acre (19,44%) e Santa Catarina (20,35%).
Para alguns o Enem 2011 representa o primeiro passo rumo à concretização de um sonho. Já aqueles que porventura não conseguiram obter uma boa nota devem manter a cabeça erguida e ter em mente que para tudo na vida há uma hora. “Entreguei o caderno em branco, o exame não é tão simples, e é necessário estudar”, como afirma o estudante Udson Santos que não se preparou para a prova.
Alguns cabularam o segundo dia de prova propositalmente. Quando 
Alunas na véspera da prova do Enem
Foto: Isaias Magalhães
questionados, as opiniões divergem. Há quem diga que se omitiu por acreditar não estar preparado, há aqueles que fizeram sob pressão, visto que os parentes cobraram e outros fizeram com a pretensão de avaliar o conhecimento estudado para os vestibulares regionais.
 Para a estudante Juliana Veloso, a prova não estava complexa, pelo contrário, ela afirmou “as questões eram simples, o texto que atrapalhava, tornava tudo muito cansativo”. Juliana não faltou, pois pretende usar a nota no ProUni. Ela pretende fazer o curso de engenharia de produção  e por estar desempregada, acredita que o Enem facilita. Já o estudante Filipe Costa que não é a favor da prova, questiona a idoneidade e credibilidade do prova. Filipe afirma se desnecessário existir esse tipo de exame, na opinião do estudante que não usou a nota do Enem, o estado deveria fornecer condições a todos, para que todos pudessem cursar o ensino superior. Acompanhe a entrevista com Filipe Costa:



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